Este é um blog dos anos 2000

Já Matei Por Menos é um blog de antigamente: um blog arte com aquela aleatoriedade comovente que a gente praticava circa 2003. É o blog que mantenho desde a adolescência, o que explica a energia caótica do título.

O blog não tem um tema definido porque me interesso por coisas demais e me recuso a ter um foco, mas a maior parte dos textos se enquadra em uma dessas três categorias:

  • crítica/análise de livros, filmes e séries

  • ensaio/crônica pessoal

  • ensaio/viagem/lamento sobre internet e questões contemporâneas 

Recentemente, tenho praticado uma nova categoria, que podemos batizar de “palestrinha sobre teoria literária e história da leitura”.

Se quiser ajudar o blog a continuar vivo, é só me dar um pouco de palco. Pode me seguir em redes sociais variadas, mas, sobretudo, pode enviar meus textos para os amigos e dizer que sou ótima. Também tenho uma seção do blog com textos em inglês, que você pode recomendar para amigos gringos. 

Minhas redes: 

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Sou crítica literária e professora

Hoje eu sou professora da FGV e dou cursos on-line de literatura, além de traduzir livros de vez em quando. 

Me formei em Letras (Inglês e Português) e em História na USP, fiz mestrado em Teoria Literária e Literatura Comparada e hoje faço doutorado nessa mesma área. O mestrado foi sobre Os Vestígios do Dia, do Kazuo Ishiguro, e o doutorado é sobre Fogo Morto, de José Lins. 

Comecei a escrever aos 14 anos, em um fanzine que eu e meu namorado da época criamos e batizamos de Filosofia Privada. A gente imprimia nossos textos em uma folha de A4 e colava nos banheiros da escola, de frente para o vaso sanitário. Nosso lema era “um coletivo de escritores que sabe o seu lugar”.

Os textos obviamente não eram bons, mas a proposta era divertida. A gente sabia que ninguém sentaria numa poltrona e solenemente abriria um texto nosso para ler, então a solução era tentar ser lido em uma situação em que a pessoa não teria nada melhor para fazer. Eram tempos mais simples, sem smartphones para competir até por esses minutos de intimidade.

O fanzine fez algum sucesso em Salvador e me tornei colunista juvenil do jornal A Tarde, onde escrevi crônicas e pequenas matérias durante todo o colegial.

Aos 20 anos, me mudei para São Paulo e comecei a trabalhar na Folha, onde fiquei por oito anos. Primeiro, fui frila do Folhateen e do caderno de saúde. Em seguida, fui repórter do caderno de gastronomia. Depois voltei para saúde, passei um tempo no caderno de economia, saí e voltei do jornal umas três vezes e, por fim, fui editora-assistente da Ilustrada.

Como frila, escrevi pro Globo, Estadão, piauí, Superinteressante, Claudia, Exame, Época, UOL e para um sem número de veículos extintos. Também traduzi alguns livros para editoras como todavia, Companhia das Letras e Lote 42.

Comecei a dar cursos livres em 2017, na Tapera-Taperá e no Espaço Cult. Em 2019, comecei a dar aulas na FGV. Primeiro, fui professora convidada. Depois, ministrei a disciplina obrigatória de escrita acadêmica e atendi na Oficina de Escrita da FGV-RI durante três anos. Hoje, sou responsável pela disciplina de storytelling da Pós-Graduação em Estratégias de Comunicação Digital da FGV-ECMI. 

Claramente tenho uma necessidade de palco acima da média, daí essa coisa de escrever e dar aula. 

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Eu tento entender as coisas.